
O que é ESG e o papel do RH na sua implantação
O ESG, nova cultura corporativa, tem o objetivo de medir as práticas ambientais, sociais e de governança de uma empresa.
O Dia Internacional da Mulher sempre nos faz refletir sobre nosso papel e valor na sociedade. Não demora e logo nos vêm à cabeça o assédio, a desigualdade, a dupla jornada… então decidi ver a relação da mulher com o mercado de trabalho sob um novo olhar. Não diria que é um olhar otimista, mas mais promissor.
Ainda existe uma diferença salarial entre homens e mulheres. Fato. As oportunidades são mais limitadas, sobretudo para aquelas que têm filhos. Isso também não é novidade. Mas vamos analisar a situação sob outra perspectiva e observar o que está mudando e unindo mulheres, homens e trabalho.
Muitos estudos sobre o valor da diversidade nas empresas já foram realizados. Resumo algumas informações importantes que eles nos trouxeram recentemente sobre a carreira feminina:
No último Fórum Econômico Mundial, um grupo de empresas tomou a iniciativa e se comprometeu a conectar a equidade de gênero ao futuro do trabalho. Elas pretendem alcançar a meta de 50-50 na equidade de gênero até 2022 e gerar oportunidades iguais em todos os sentidos, inclusive no aspecto salarial. E qual não foi minha satisfação ao verificar que no Linkedin muitas empresas exibem o selo Gender Equality.
No mesmo Fórum Econômico Mundial ficou claro que daqui a cinco anos, 35% das habilidades que hoje são consideradas essenciais vão mudar. É, portanto, importante ficar de olho nas novas competências que serão exigidas pelas empresas:
A equidade entre homens e mulheres é um movimento crescente e irreversível. Estamos falando de oportunidades iguais. Portanto, tanto mulheres quanto homens terão de enfrentar os desafios das novas competências (como vimos na lista acima), reinventando suas habilidades.
A boa notícia para as mulheres que dividem sua jornada entre profissão e família é que os vínculos de trabalho devem se tornar mais flexíveis com a ajuda da tecnologia. O home office surge com mais força, permitindo que os profissionais se organizem da melhor maneira para cumprir suas metas e entregas.
Outra tendência da flexibilização são os múltiplos empregos. Ou seja, os contratos exclusivos via CLT devem diminuir, abrindo espaço para a atuação em diversos campos de trabalho simultâneos para os profissionais que estão se preparando e aderindo à ruptura do emprego “fixo”.
E por falar em ruptura, na última semana vimos a Cristina Junqueira, fundadora e VP do Nubank, na capa da Forbes em uma matéria sobre mulheres poderosas. Ser poderosa é muito bom, mas o que chamou mais atenção foi sua foto, mostrando sua barriga muito grávida de 40 semanas. Com tranquilidade, ela comentou sobre o seu orgulho e resiliência em fazer parte do grupo das mulheres que empreendem e tocam suas carreiras mesmo nesta fase mais delicada, mas de muita energia.
Claro que todo o cuidado é pouco em se tratando de gestantes. As empresas devem estar atentas ao bem-estar das futuras mães e dos bebês, proporcionando tempo e espaço para que a experiência de trabalhar grávida seja muito positiva e saudável. Além disso, a licença-paternidade, que vem crescendo ao redor do mundo, surge como mais um auxílio às mulheres nesse período tão importante. Essa opção ajuda a tirar da mulher o estigma da licença maternidade e seu potencial excludente no mercado de trabalho – sem falar na consequente distribuição igualitária das tarefas domésticas.
Já trabalhei como diretora de RH em uma grande empresa em que um dos diretores me dizia que não queria contratar mulheres porque grávidas não pensam. E agora, será que ele continua com essa opinião? Por favor, já passou da hora de romper com mais este paradigma.
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