Com o home office, como fica o escritório pós-pandemia?

A necessidade de distanciamento social trazida pela COVID-19 deu a muitas pessoas a chance de trabalhar de casa – um privilégio até então concedido a poucos profissionais. Diante de um aumento tão expressivo do home office (cerca de 400% na última década) o papel do escritório pós-pandemia foi posto em xeque. Será que realmente precisaremos dele?


O home office permitiu que empresas e funcionários experimentassem aumento da produtividade, economia de tempo e dinheiro e mais qualidade de vida. Não à toa uma pesquisa da Gallup feita em outubro passado com profissionais americanos revelou que quase dois terços deles pretendem continuar trabalhando a distância. Aqui no Brasil, a Heineken foi uma das empresas que embarcou nessa onda e optou por deixar em casa, de modo permanente, seus colaboradores das áreas corporativas.


Outras organizações, no entanto, vêm adotando o modelo híbrido. Ou seja, os colaboradores trabalham parte da semana presencialmente, parte remotamente. Isso vai ao encontro de uma tendência identificada em 2019 no relatório The State of Remote Work. Dos 2500 profissionais entrevistados que já trabalhavam remotamente, 99% afirmaram que gostariam de se manter assim, pelo menos em parte do tempo, pelo resto de suas carreiras.


Tradicionalmente o escritório é entendido como o local em que se criam conexões, em que a cultura da empresa é sentida e vivenciada e que promove o sentimento de pertencimento. Com parte da mão de obra trabalhando em regime remoto ou híbrido, o ambiente de trabalho terá de se adaptar. O escritório pós-pandemia não será como antes, mas também não precisa ser um bicho de sete cabeças.

 

Escritório pós-pandemia: oportunidade de simplificar e criar boas tendências

Tenho vivido experiências muito interessantes com meus clientes que adotaram o modelo híbrido. Os escritórios diminuíram, acabaram as salas fechadas para diretores etc. O novo layout trouxe os mesões compartilhados e pequenas salas de reuniões para as equipes se encontrarem quando necessário. A própria equipe faz a agenda de utilização dos espaços. Geralmente o líder reúne o time semanalmente para alinhamentos presenciais e, assim, o espírito de grupo permanece.


Essas empresas tomaram alguns cuidados para preservar a cultura e estar perto das pessoas: muito treinamento das lideranças e equipes para aprenderem a lidar com o modelo híbrido, com foco no autoconhecimento e relações.


O modelo de gestão também mudou. A comunicação interna passou a ser ainda mais requerida, já que muita informação deve chegar a todos o mais rápido possível. Os processos estão mais críticos, porém facilitam o dia a dia a distância.


O planejamento e, consequentemente, o plano de metas estão mais elaborados, na medida em que os líderes não podem mais exercer tanto controle como antes, mas estão fortalecendo a gestão por resultados.


Viva o novo! Vamos tornar o escritório pós-pandemia melhor do que antes

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