
O que é ESG e o papel do RH na sua implantação
O ESG, nova cultura corporativa, tem o objetivo de medir as práticas ambientais, sociais e de governança de uma empresa.
Resumir 2020 em poucas palavras não é tarefa fácil. Afinal, ele teve desdobramentos e significados diferentes para cada um de nós. De qualquer modo, 2020 vai entrar para a História como um ano difícil.
Olhando para os últimos 10 meses e o que mudou nas nossas vidas em razão da COVID-19, listei seis palavras-chave que descrevem os principais sentimentos e comportamentos que temos experimentado desde então.
A primeira reação com o anúncio da pandemia de COVID-19 foi o medo do desconhecido. “Isso chega ao Brasil?”, “Será que vou ficar doente?” são algumas das perguntas que muitos fizeram a si mesmos e aos outros. Quando os primeiros casos foram registrados no País, começamos a ter medo da perda e a ansiedade foi aumentando a cada dia, chegando ao seu ápice após meses de uma quarentena sem data para acabar. “Não aguento mais, preciso da minha vida de volta” é o que ouvimos com frequência dos amigos, colegas de trabalho e familiares.
Ao longo dos meses percebemos a complexidade da COVID. Esperar a vida voltar ao normal por si só poderia ser – como, de fato, está sendo – um processo demorado. Por isso, tivemos de arregaçar as mangas e, ao mesmo tempo, aprender a ter paciência. Exercitando a adaptabilidade que o ser humano tem de sobra lá na sua essência, começamos a criar e buscar soluções inovadoras.
Assim como nossa geração aprendeu na escola que o mundo já enfrentou crises sanitárias e humanitárias devastadoras, como a peste negra, na Idade Média, e a gripe espanhola, em 1918, daqui a 100 anos os alunos do século XXII saberão que no longínquo ano de 2020 a COVID-19 pegou o planeta de surpresa e matou milhões de pessoas.
Frequentemente, no entanto, nos esquecemos de analisar como uma sociedade muda após tragédias de grandes dimensões. As pandemias registradas ao longo da História causaram momentos de grande tensão, claro, mas também foram catalisadores de transformações e de desenvolvimento pessoal, social e econômico. Ou seja, toda a energia gerada pela tensão acabou se convertendo em aprendizados que mudaram toda uma geração e acabaram influenciando as seguintes.
Agora não é diferente: aprender a aprender está sendo uma grande lição. Do dia para a noite as empresas precisaram, por exemplo, implantar o home office – que, embora já debatido, ainda era considerado inapropriado para manter a produtividade – e encontrar novas formas de se comunicar e gerenciar seus colaboradores. Também aprendemos a derrubar alguns mitos, incluindo o de que a distância enfraquece relações pessoais. O isolamento social exigiu que todos aprendessem a ser mais tecnológicos. Começamos a nos relacionar pelos meios digitais e surgiram até festas pelo Zoom. Famílias aprenderam a conviver 24 horas por dia sem o apoio das pessoas que trabalhavam em suas casas, sem escola e sem passeios.
Com a insegurança trazida pela pandemia não temos alternativa a não ser desapegar de velhos hábitos para seguir em frente e reconstruir a esperança. Talvez nunca tenha me sentido tão impotente como agora. E no auge da minha vulnerabilidade, assim como a maioria das pessoas, abri mais espaço para a reconexão com os meus princípios e com os meus desejos. Comecei a desafiar minhas habilidades para me tornar uma profissional mais bem encaixada neste novo mundo. Tentei novos caminhos e alguns se mostraram ruins, mas outros têm sido muito bons e cheios de possibilidades. Sem dúvida, sentimentos foram amadurecidos e a consciência mais ativada.
Nunca falamos tanto em saúde mental nas empresas como ultimamente. Finalmente descobrimos que pessoas equilibradas física e mentalmente são mais felizes e produtivas. Espero que este não seja apenas mais um modismo da gestão de pessoas.
A força do grupo e a coletividade, corriqueiras em meu trabalho de desenvolvimento de organizações e líderes, emergiram com mais força nas empresas e na sociedade com a pandemia, levando-as a inspirar e recriar.
A verdade é que apesar de sermos quase oito bilhões de habitantes espalhados por mais de 510 milhões de km² no planeta Terra, no fundo nossa comunidade é muito pequena e frágil. A dor de um pode facilmente se tornar a dor de todos se não nos cuidarmos. A responsabilidade de um impacta o bem-estar de muitos.
A pandemia de COVID-19 ainda não foi controlada. Alguns países vivem uma segunda onda de contaminações. O Brasil sequer saiu da primeira. Mesmo não sabendo quando o pesadelo chegará ao fim, já está claro que o coronavírus deixará marcas profundas em nossos hábitos e relações, tanto pessoais quanto profissionais. Com 2021 às portas, resta agir para que as desafiadoras e dolorosas lições desses últimos meses deixem um legado positivo, duradouro e transformador.
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